segunda-feira, 7 de julho de 2008

Festas de São João animaram cidade bracarense

As ruas de Braga voltaram a encher-se para mais uma celebração dos santos populares. Todos os anos, na noite de 23 para 24 de Junho festeja-se em honra de São João. Este ano não foi diferente! A chuva apareceu por instantes, mas não foi suficiente para estragar a festa que se prolongou noite dentro.


Ainda a noite não tinha chegado e centenas de pessoas se concentravam no centro de Braga, preparando-se para mais uma noitada. No ar, já se sentia o cheiro das tradicionais sardinhas assadas que eram depois 'regadas' com um copinho de vinho ao jantar. Por toda a Avenida de Liberdade, espalharam-se dezenas de barraquinhas e vendedores de alho-porro, manjericos e martelos. Esta noite traz boa oportunidade de negócio para estes comerciantes e grande uma diversão para os foliões.

Com o cair da noite, alguns milhares já ali se encontravam. Quem chegava, fosse idoso, adulto ou criança, era logo brindado com uma (ou várias!) martelada na cabeça. A destreza e a rapidez de movimentos eram, por isso, necessários para escapar aos martelinhos de plástico e não só! Alguns bracarenses e frequentadores habituais destes festejos vinham já munidos de alho-porro e algumas ervas de cheiro duvidoso que gentilmente esfregavam na cara daqueles que passavam. Rapidamente, os menos habituados logo se aperceberam que a melhor maneira de festejar o São João era usar uma mão para tapar a cara e a outra para segurar o martelo.

O ambiente acalmou (pouco) enquanto se esperava pelo início do desfile dos grupos filarmónicos, dos ranchos folclóricos, das rusgas, dos grupos de Zés Pereiras, entre outros. É uma oportunidade de dar a conhecer os grupos e a cultura bracarense aos habitantes de Braga e também aos que visitam a cidade. Finda a procissão a multidão volta a dispersar-se. O som dos martelos a saltitar de cabeça em cabeça volta a pairar sobre as ruas. É tempo de repor as forças, pois a noite é longa! A escolha é muita, desde as casas de farturas, das carnes aos carrinhos de algodão-doce, pipocas e até á barraquinha da ‘ginjinha’ e do ananás! Repostas as energias é tempo de voltar à carga. Enquanto a maioria resolve continuar a 'martelar', alguns resolvem dar uma pausa ao martelo e vão divertir-se nas brincadeiras do parque de diversões, outro dos grandes atractivos da festa.

A noitada é recheada ainda pelo fogo-de-artificio que ilumina ainda mais a cidade e concentra a atenção dos foliões. Este é o ponto alto das festa, afinal, todos gostam de ver o fogo. "Olha que bonito", ouve-se. Findo o espectaculo pirotécnico, alguns resolvem descansar desta noite longa. Mas para a maioria, o fogo indica que a noite ainda é longa e só acaba com o nascer do sol.

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"Sem martelos e manjericos não há São João"

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sexta-feira, 27 de junho de 2008

Jornais online ameaçam viabilidade do formato papel

O surgimento da imprensa está intimamente ligado a um homem, Johannes Guttenberg. Ao inventar a prensa móvel no século XV, este alemão possibilitou a impressão de letras em papel através dos caracteres móveis, permitindo a posterior impressão em massa e consequente criação dos jornais. Uma das primeiras obras impressas por ele foi a Bíblia de 42 linhas.


Em Portugal, começaram a surgir então as “Gazetas”, publicações periódicas onde constavam notícias. A primeira data de 1641 e chamava-se “Gazeta em que se relatam as novas todas que houve nesta Corte e que vieram de várias partes, no mês de Novembro de 1641”. Um titulo longo, portanto, e jamais aplicável nos dias de hoje. No entanto, este era o único meio informativo da época e não primava pela actualização. Em 1702, surgia o inglês Daily Courant. Seguiu-lhe o francês Journal de Paris em 1777.
A informação começou então uma nova fase, a da massificação.
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Diferentes meios de comunicação
Séculos após a massificação da informação através do formato papel, surgiram outros meios de transmissão de informação, nomeadamente, o telégrafo, a rádio e a televisão. Estes novos meios trouxeram a novidade. A possibilidade de ouvir e ver os acontecimentos parecia ser muito mais interessante do que ler a descrição desses mesmos aconteciementos. Os jornais impressos confrontaram-se com rivais bastante fortes. Contudo, e apesar da ameaça destes novos meios, os jornais conseguiram manter o seu lugar de destaque como fiel meio de transmissão de informação aos seus leitores.
Novos avanços tecnológicos deram, posteriormente, origem à World Wide Web (WWW). Com esta rede de alcance mundial, utilizadores de quaisquer partes do mundo podiam comunicar entre si, transferindo informações, documentos, vídeos, músicas, entre outros. A evolução desta rede trouxe novas possibilidades ao jornalismo. Inicialmente, começou-se por colocar online a cópia do formato impresso de um jornal, mas rapidamente se percebeu que o ciberespaço permitia muito mais.

Jornal online: uma ameaça ao formato papel
A publicação do jornais online foi adquirindo caracteristicas que as distinguiram do formato papel. O jornal online possui instantaneidade, interactividade, hipertextualidade e é multimedia. A informação publicada num jornal online é constantemente actualizada. Num jornal impresso isto não acontece. A informaçao digital conquistou, assim, um lugar de destaque.
Dados recentes da Marktest indicam que, cada vez mais, os portugueses preferem informar-se nos meios digitais. O mesmo estudo revela ainda que os leitores confessam ler mais jornais do que anteriormente. No entanto, apesar de lerem mais jornais, a verdade é que o interesse pelo formato online é cada vez maior, adquirindo 'adeptos' a cada instante que passa.
A imprensa enfrenta, por isso, uma grave crise que pode levar ao seu fim. O seu formato não possibilita uma competição justa com o digital e são, por isso, cada vez mais as vozes que defendem que o fim está próximo. Para Philip Meyer, os jornais conhecerão o seu fim no ano de 2043. Resta agora saber se a profecia se cumprirá.

http://www.slideshare.net/catiasofya/imprensa-489528

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Editorial

Pretende-se aqui fazer uma análise da reacção dos bloggers portugueses à saída de Scolari da selecção nacional.

sábado, 14 de junho de 2008

Scolari deixa selecção após Euro

O seleccionador nacional, Luis Filipe Scolari, confirmou os receios dos portugueses. Após a prestação neste campeonato Europeu, Scolari vai deixar o comando selecção das quinas e rumar a Inglaterra para treinar o Chelsea.

A informação foi avançada pelo Chelsea e pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF). A noticia já teve eco na blogosfera portuguesa. O ‘mister’ informou os jogadores sobre a sua decisão após o jogo contra a República Checa.
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Os sentimentos dos bloggers portugueses parecem ser unanimes, todos demonstram tristeza pela saída do selecionador que levou Portugal ao segundo lugar do Euro 2004 e ao quarto lugar do Mundial 2006. Também Quaresma e Miguel Veloso parecem estar preparados para jogar no estrangeiro, algo que não agrada a alguns bloggers.

Saídas à parte, a selecção portuguesa encontra-se em fase de preparação para o jogo dos quartos-de-final com a Alemanha. O jogo tem lugar amanhã no estadio Saint- Jaques, em Basileia, pelas 19h45.
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Cátia Ferreira
Eva Xavier